Digam o que quiserem sobre os ciclos. Chamem-nos de cocyles e calculem seus expoentes de Lyapunov. Mas ele aparecem e é fácil notá-los (os humanos ou os animais em geral devem ter dispositivos para reconhecer regularidades).
Eu não pude deixar de reparar:
2006 foi lua crescente. Forte, embalada, com um risco de descambar e desmanchar como o caminhão que perde seu eixo. Mas seguiu firme.
2007 foi lua cheia. De veículo forte avançando pela estrada da vida. Sem pressa, aproveitando, devidamente, o caminho.
2008 foi lua minguante. O que era pra ser tudo, um fim eterno, foi caindo em meio ao desespero e ao desacerto dos condutores. Inexperiências pesaram.
E o que será 2009? Pode ser qualquer coisa, ainda. Espero que não seja a melancólica e solitária lua nova.
Isto é uma borboleta do cabelo?
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