17 março, 2010

os sentidos da difusão cultural

Depois de tantos vírus removidos, músicas ouvidas e games jogados (tudo para evitar a repetição de palavras), volto a criar algo. Não é grande coisa, longe disso, mas posso é um processo de criação, de por pra fora, em vez das atividades mais comuns ao computador que consistem em absorver.

Acho que sou um ser bem mais absorvente que de referência. Constatei, com alguma amargura, que não consegui repassar meus gostos culturais para ninguém no ano passado. Nenhuma banda indicada, por exemplo. Não que não tentei, só que rejeitaram o que sugeri. Não sei se meus amigos já se tornaram tão velhos que seu gosto não vai mais mudar e já estão satisfeitos com a cultura (ou pelo menos a "área" da cultura) que tem ou se tenho indicado o certo aos errados, o errado aos certos ou o errado aos errados.
Por outro lado, eu continuei absorvendo o que me sugeriam. Num ritmo mais lento porque a universidade me exige um certo tanto de tempo e de calorias, e tenho um pouco de preguiça mesmo para coisas novas, mas ainda assim continuei conhecendo coisas novas.
Sou uma das pessoas menos formadora de opinião que conheço. As pessoas que concordavam comigo tinham as ideias por si mesmas, não porque argumentei ou sugeri. Não formo escolas, somente me integro às já existentes, ou continuou numa solitariamente. Dificilmente sou o que inicia uma onda para várias pessoas fazerem um projeto juntos (geralmente me disponho a participar e colaborar, mas não consigo motivar as pessoas se a ideia parte de mim, entende?). Tenho alguns projetos de coisas legais e divertidas, mas tenho de executá-los todos sozinho, ou deixar de executar se for necessário haver mais pessoas.
Tudo isso é um tanto frustrante; fico pensando se serei (será) sempre assim.

Um comentário:

Evandro disse...

Tu indicou Little Joy para mim ano passado (ou não?). E é legal!