19 outubro, 2007

quando expira

Eu até sinto pena, às vezes, quando uso um programa e ele avisa que expirou...
Coitado do programa. Talvez do programador. Será que é viável passar a comprar os programas?

07 outubro, 2007

relações

Se todo mundo tem relações sexuais, tenhamos uma relação não sexual! Pode ser interessante.
E que tal mantermos uma relação de equivalência?
E onde entra a relação recíproca?

(Caio não entendia tanto de relações. Mas saiba que isso existe. Se é que se pode dizer isso [existência] de conjuntos.)

29 setembro, 2007

anti-romântico

Não quero me aconchegar nas miudezas de pequenas coisas. Quero explorar os casos mais gerais (decompondo depois conforme necessário). Quero ter visão, ter percepção, ter uma boa capacidade (sabe-se lá se há palavras para isso) de assimilar idéias e conseguir usá-las em outros problemas. Pouco me adianta um olhar demorado sobre um objeto trivial; quero me debruçar sobre questões que ainda não sei responder e que gostaria de desvendar.
Não quero um blog rosa, nem piscante, não quero ursinhos de barrigas e olhos, nem tampouco menininhos ou menininhas bonitos; também não preciso de letras bonitas. Só quero escrever linearmente (embora muitas vezes se possa ramificar!), e fazer da clareza a beleza (ou o que se pode chamar de beleza).

Que post ruim.

27 setembro, 2007

de pessoas estranhas

Se por onde quer que eu olhe só vejo pessoas estranhas, então elas são tão normais entre si que não são estranhas. Se só há uma pessoa estranha, ela é só uma pessoa.
Disso não se conclui que não existem pessoas estranhas.
Pelo menos não julguemos (e nem reparemos em) a aparência de ninguém.

Deolindo e Vilmar

Deolindo deu um lindo par de brincos para a sua namorada. (Não lembro direito quem foi o primeiro a proferir essa frase. Que aliás não era assim.)
Vilmar viu o mar. (Essa bolei ontem!)

Alguém inventa outra?
Se eu quiser chamar isso de rimicucha, eu chamo.

31 agosto, 2007

Machado cortante

Machado de Assis decerto não teve nenhum blog. Só que ele escreveu algumas coisas por seus capítulos de Memórias Póstumas de Brás Cubas que poderiam ter sido postadas. Seria um blog que eu gostaria de visitar, o contrário do que os outros pensam sobre mim.

Eu sei escrever. Só que o computador cria todas as dificuldades possíveis.

Uma pergunta: se só se pode revolucionar um sistema entrando nele, então é possível revertê-lo? (Tema para mais. Para mais discrição e segredo.)

29 agosto, 2007

uma não tão importante dos computadores

Foi quando inventaram o computador doméstico que as pessoas passaram a querer essas aberrações em suas mesas. Coisas barulhentas, ruminantes. Mas as pessoas seguem com seu fascínio por essa máquina. Olham para dentro dela, e deveriam ver todo o chumbo que há nelas.
Acho que elas não fazem maravilhas. São ruins, grandes, nem um pouco velozes. Veloz é a aplicação, não a implementação, por isso digo que não são rápidas. Mais rápidos são alguns processos de intuição ou pensamento, sabe-se lá o nome que eles têm. E o tempo importa? ‘Depende’, ‘não sei’, e ‘não importa’ são minhas respostas.
Obsoletas são, todas. Assim como todos os processadores eletrônicos. Não há nada de grandioso ou maravilhoso nos computadores.

22 agosto, 2007

de aparência externa

Uma das características menos atraentes (eu, até lembrei de Nélson Rodrigues, que muitos gostam de citar) em uma pessoa é a sua aparência externa (às vezes, quando agradável, chamada de beleza).
Pouco importam o sexo e a aparência de uma pessoa. Apesar de haver pessoas quecontrastam bastante comigo nesse sentido, acho que não faz diferença estar cercado por pessoas "bonitas" ou não. Meus olhos não se alegram nem faíscam a nenhuma imagem de pessoa (não pela imagem), e acho que não deveriam.
Não acho necessário cuidar da aparência. Aliás, estou quase começando a achar essas pessoas distantes de mim que tentam se embelezar muito toscas (ainda mais com as interações com outras pessoas supostamente também belas [é o que acham]), e as pessoas acabam se afastando bem mais (todas).
É o que eu acho. O post é ruim, mas é meu. A leitura é sua, mas isso é muito pouco pra mim, ainda.
(Independente, eu, né?)

16 agosto, 2007

contra o preconceito no sujeito

Não se deve usar como sujeitos expressões preconceituosas ou degenerativas (é essa a palavra? não seria pejorativa?). Assim, nada de "o gordão" nem "o negão".

09 agosto, 2007

oposições fáceis, admito

Minha razão não permite distingüir como estar dormindo difere de estar acordado, e pouca diferença há em se viver gremista ou colorado.

01 agosto, 2007

desejo poligâmico (heterossexual masculino ou homossexual feminino)

Te adoro Teodora, mas estou amando Amanda e se pudesse amaria Maria.

31 julho, 2007

bons pais

Uma boa mãe começa escolhendo o melhor parceiro. (Analogamente para um bom pai.)
Curioso que isso é bem antes de ter filhos.

29 julho, 2007

mais da arte de fazer poemas

Fazer poemas modernamente curtos é fácil. Aqui não importa se são poemas, porque praticamente qualquer coisa é um poema. Não precisa ser sentida, basta escrever qualquer coisa. Não sei se é da irreverência que vem a fama, mas eu não acho que deveria ser vangloriada. Virar a cabeça ao chutar (ou ao cortar, ao dar uma manchete, como quiseres inventar, senhor mitológico) não deveria ser um padrão para enaltecimento: avacalhar ao fazer algo não deveria angariar pontos.
Podia ser mais comprido, mas fica assim.

da arte de fazer poemas

Escrever
uma frase
por menor que seja
é sempre um poema

24 julho, 2007

trivial

Sei nada que não seja trivial, e sei deduzir nada que seja trivial.

15 julho, 2007

mulher de amigo meu

É indiferente se mulher de amigo meu pra mim é homem.
Amigos meus não têm mulheres. Somente as mulheres se têm, a si mesmas.

13 julho, 2007

o bom blog, não este

Se para ter um bom blog basta escrever uns pensamentos ou idéias razoáveis, acho que o meu maior problema são os amigos. Não tenho.

Não me sinto muito bem em apresentar o que estou apresentando para quem lê o blog. Entenda esse post não com um propósito de penalização, mas sim de reconhecimento e desculpas.

12 julho, 2007

croférias

Croférias poderia ser um bonito nome para uma planta.
Croférias, dê água às croférias.
E queira suas férias, nos intermédios, óbvio.

09 julho, 2007

alma elástica

Muito mais vale uma alma elástica do que uma alma rebelde. Acredite. Eu mesmo ouvi.

05 julho, 2007

astrologia

O mundo vai acabar em 07/07/07. Oh, então deverá acabar mais ainda em 11/11/11. E por que não acabou em 11 de novembro de 1111? Ora, a resposta é simples: na época eles não sabiam.

gás hilariante

Eu queria mesmo que atrás daquela parede houvesse gás hilariante - ao menos assim eu poderia rir. (Mais.)

30 junho, 2007

Diálogos!

Quem faz posts com diálogos no seu blog é mal.
Na verdade, "mal" não quer dizer "mau", e sim "normal". Normal, isso sim, de ter a imaginação comum de pensar num diálogo, como se pudesse haver qualquer papel favorável em alguma situação (a ser representado, geralmente, pelo blogueiro).
Não há papéis, logo não há falas. O que há são sons e interações. Tudo isso porque a boca se apertou, e com "agá". (Ficaria devendo se colocasse somente a letra ao leitor, trago de leite de leitão.)

exponenciação

Há pessoas que gostam de usar expressões como 'amo²¹³¹²¹²' ou 'feliz¹²³²¹³¹²³'. Bem, elas que usem, mas devemos rever bem o que queremos.
Se queremos expressar que amamos muito ou que estamos muito felizes, devemos fazer algumas transformações nessas expressões. Por exemplo, se elevarmos um número x menor do que a unidade em alguma potência y maior do que a unidade então ele diminuirá. E não será passada a mensagem certa.
Então pode ser conveniente usar (x + 1)^y, que é maior que x + 1 se x está entre os neutros da adição e da multiplicação.
Mas e se for um número negativo? Como faríamos? Afoito, o leitor poderia sugerir: tome o módulo e depois some a unidade. E talvez melhorasse: some duas unidades, que aí garante que (|x| + 2)^y seja não só maior que |x| mas também de |x| + 2.
Eu falei afoito? Até que foi procedente.
E se tivermos qualquer outra coisa que não seja um número? Porque palavras não são números. Nesse caso, não há resposta. Por isso devíamos rever bem o que queremos, porque 'amo²¹³¹²¹²' e 'feliz¹²³²¹³¹²³' "ainda" (não verei o sentido exato disso aqui) não fazem sentido.
O que resulta, então? Um post idiota.

27 junho, 2007

regra zero

Agora descobri porque o sistema penal não é efetivo. Aliás, descobri o erro de todos os sistemas de regras.
Todo manual de regras, ou qualquer lista delas devia começar com uma regra inicial: as regras devem ser cumpridas.

Tão sintético, de mais não preciso, não foi tétrico mas perfeitamente conciso.

de coragem

É preciso ter muita coragem para se aceitar. Assumir a sua dimensão é dificílimo.
Acho que sendo pequeno fica bem mais difícil de se mensurar. No que pegar, no que apertar, se não há nada senão algo ralo e pontilhado? Porque não é fácil ser duro e consistente (melhor escrito como "fechado").
Pessoalmente, quero, mais do que ser grande, ser fechado. Fechado, simplesmente conexo.

20 junho, 2007

monitor

Não sei o que aconteceria a qualquer um (quem sabe um anjo, pra quem acredita) que se dedicasse a olhar a atividade de alguém enquanto o seu computador está ligado. Deve ser tão tedioso, principalmente se fosse o meu ou o seu. Ver piolhos, ninguém merece, como era moda dizer naquela época. (Que coisa... faz tanto tempo que passava na tv.)

19 junho, 2007

Permissividade

Tudo lhe (ou te? estou tão na dúvida!) é permitido. Faça o que quiseres, use da liberdade, crie, invente. De qualquer forma que possa.
Só tente não se basear tanto na obra de alguém. Não pelo plágio, nem pela cópia, mas sim pela maior integridade e robustez mental que conseguirá obter (deduzir que tem) aquele que for original por si só.
Ohh jáulin!

18 junho, 2007

Ronco

E de tanto querer ser justo se foi justo. Perfeitamente. E nada mais sobrou a partir daí.
O jeito mais fácil de limpar é limpando.

Borboletas

Posso tirar borboletas de quaisquer tamanhos. Ninguém pode impedir. Elas são minhas. Se quiser, que tente enfiar qualquer coisa dentro de mim enquanto mantém qualquer coisa pesada sobre mim.
Não que eu precise disso pra postar o que eu quiser. Fodam-se, entre si, somente, porque ainda sou virgenzinho.

Ilegalize

Lelegalize já, não, já não foi, já foi tarde. (No "legalize" era pra ter um lherê.)
Acho que devia haver uma campanha para ilegalizar o cigarro. Ou pelo menos malucos chapados pedindo a proibição do fumo. Faria muito mais bem à saúde de todos. A não ser quem se mata sem eles; daí faria totalmente bem, já que a saúde não está definida na morte. (É algo impróprio. Mas não vou escrever aqui porque começaria a fugir dos propósitos se o fizesse.)
Cigarros podiam ser proibidos. Pelo menos oficialmente. Dificilmente tomo sopros de marijuana na cara enquanto ando na rua. Também não desvio de maconheiro. (Maconheiro é simplesmente usuário de maconha. Nada que denigra [só o que vier da sua mente].)
Então, ilegalize.

Eu

Eu... duro o momento de ser pronunciado. Depois disso, é outro, são outros.

Então não haverá nada de bom nesse blog. A minha criatividade não existe.
E muito menos a razão, que faria com que uma coisa implicasse na outra.

do que dizer dos Beatles

Só não dou pro Ringo porque ele já morreu.
Ops, ops, isso é pro George e pro John!

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Sentir a cabeça coçar, o cabelo mover-se. Deslizar os dedos pequenos pelos cabelos. Pegar uma borboleta pelos dedos, retirá-la do cabelo. Olhar pra ela, erguê-la e soltá-la.